domingo, 14 de março de 2010

8 de Março Dia Internacional da mulher


Em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adoptado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.
Como mulher e como professora de Física e Química gostaria de dedicar este artigo a todas as minhas alunas, que sejam grandes mulheres no Futuro.

O que seria da ciência sem as mulheres?
De um modo geral, a mulher apresenta várias qualidades fundamentais para o desenvolvimento de uma carreira científica bem sucedida. Entre estas destacam-se a imaginação, o espírito criativo, a perseverança, o empenho e o entusiasmo. Estas qualidades tornam a mulher um importante impulsionador da ciência.

Neste dia internacional da mulher, é importante realçar a garra que as caracteriza e que tanto as fez envolver no mundo científico e nas maravilhosas descobertas ao longo dos séculos.

Assim sendo, podemos afirmar que a contribuição da mulher em áreas da ciência como a matemática, a astronomia, a química, a medicina, a agricultura ou a biologia, é já de longa data:
Marie Curie: é sem dúvida o caso mais marcante que culminou com a atribuição de dois prémios Nobel (da física em 1903 juntamente com o seu marido, e da química em 1911, pela descoberta de dois elementos químicos).


Elizabeth Blackwell: foi a primeira mulher no mundo a licenciar-se em medicina e, a partir de então,dedicou-se à educação feminina na área da medicina.


Florence Nightingale: quase se pode dizer que esta senhora inventou a profissão de enfermeira, tendo sempre trabalhado no sentido de estabelecer condições de higiene e segurança nos hospitais militares, numa altura em que era mais frequente os soldados morrerem de infecções do que das próprias lesões de combate.

Rachel Carson: pioneira do movimento ambientalista, esta escritora, cientista, bióloga marinha, ecologista e ambientalista não descansou enquanto não sensibilizou os americanos e o mundo para as questões ambientais. Felizmente, conseguiu.

Sally Ride: foi uma tenista de renome que trocou o desporto pela física, acabando por ser a primeira mulher astronauta americana a viajar para o espaço. Continuou a sua carreira na NASA e como professora de ciência. Tornou-se uma líder e um exemplo para todas as mulheres que desejavam ser astronautas.
Depois de todas estas informações podemos abandonar o esteriótipo do cientista de bata branca e cabelo despenteado e começar a pensar numa versão mais feminina do mesmo, até porque as mulheres têm tantas ou mais potencialidades que os homens para marcarem o seu lugar e impor os seus ideais e objectivos, quer a nível científico ou qualquer outro.


Bibliografia: Wikipédia

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